sexta-feira, 20 de julho de 2012

# O Brasileiro que podia voar!

139° aniversário de Santos Dumont

Hoje é dia dele, de Palmira – MG para conquistar o imenso céu azul, graças a ele hoje nós podemos sentir o gosto e privilégio que é voar. Obrigado Alberto Santos Dumont! 

Santos Dumont (1873-1932) foi um inventor brasileiro. É considerado o pai da aviação. Com o “14-Bis” executou em Paris, o primeiro voo em um aparelho mais pesado que o ar. Santos Dumont (1873-1932) nasceu em Palmira, hoje Santos Dumont, Minas Gerais, no dia 20 de julho. Filho de Henrique Dumont, rico fazendeiro, de família francesa e de Francisca Santos Dumont, de família portuguesa. Estudou em Ribeirão Preto, São Paulo. Em 1891, acompanhado da família visita a França pela primeira vez.

No fim do século XIX, o motor a gasolina era a sensação das exposições em Paris. Santos Dumont ficou fascinado, pois sempre se interessou por mecanismos. Voltam ao Brasil, mas no ano seguinte Dumont retorna à Paris, tinha em mente uma série de idéias e achou que ali era o local ideal para colocá-las em prática.

Com 18 anos, foi emancipado e recebeu do pai, títulos de renda e ações, que lhe permitiriam financiar suas experiências e aprender tudo sobre motores a explosão. Seu sonho desde criança era criar um aparelho que permitisse o homem voar, controlando seu próprio curso. Passou a adolescência observando os pássaros e estudando sua constituição física.

Santos Dumont chegou em Paris e aprofundou-se nos estudos, principalmente em mecânica e no motor de combustão, do qual se apaixonou à primeira vista. Seu primeiro Balão, que dependia do vento para se mover, o “Brasil”, com apenas 15 kg ganhou altura. A dirigibilidade era o que realmente interessava a Santos Dumont.

Depois de muitos estudos, mandou construir o “Nº1″, primeiro de uma série de “charutos voadores” motorizados. No dia 20 de setembro de 1898, sob o comando de Santos Dumont o balão subiu aos céus, chegando a altura de 400 metros e retornando ao mesmo ponto de partida. Construindo um balão atrás do outro e realizando experiências, foi desenvolvendo os mistérios da navegação aérea. O balão “Nº3″ já possuía um motor a gasolina.

Em 1900, o milionário francês Deutsch de la Meurth, lançou um desafio aos construtores de dirigíveis. “Aquele que conseguir partir do Campo de Saint-Cloud, fazer à volta a Torre Eiffel, e voltar ao ponto de partida, em 30 minutos, ganhará 100.000 francos”. Pilotando o balão “Nº6″, com um motor de 16HP, Dumont ganha o premio Dustche. Distribuiu metade do premio entre seus mecânicos e auxiliares e a outra metade destinou as necessitados.

O balão “Nº7″, que foi projetado para corrida, nunca chegou a competir, pois não tinha concorrente. O “Nº8″ não existiu, não gostava do número oito. Com o “Nº9″ Dumont começou a transportar pessoas nos voos que fazia. Uma de suas passageiras era a cubana Aída de Acosta, que se tornou a primeira mulher no mundo a voar. De tanto cruzar os céus de Paris com o número nove, recebeu o apelido de “le petit Santos”. O “Nº10″ maior que os outro foi denominado “um dirigível ônibus”, pelo próprio Santos Dumont.

Santos Dumont, no dia 13 de setembro de 1906, com o “14-BIS”, executa em Paris o primeiro voo em um aparelho mais pesado que o ar. A aeronave subiu a uma altura de 50 metros. Em 1908, Santos Dumont constrói o “Demoiselle”, cujo desenho serviria de modelo a todos os projetistas que se seguiram. Tudo nela era obra de Dumont, inclusive o motor. Em 1910, na primeira exposição da Aeronáutica, realizada no Grand Palais de Paris, o “Demoiselle” foi um sucesso.

Ainda em 1910, Dumont encerrou sua carreira. Passou a supervisionar as indústrias que surgiram na Europa. Doente, resolve voltar ao Brasil. Em 8 de dezembro de 1914, ao ver seu invento ser usado para bombardear a cidade de Colônia, Dumont se decepciona. No Brasil sua tristeza aumentou quando o aeroplano foi usado durante a revolução de 1932 em São Paulo.

Alberto Santos Dumont morre no dia 23 de julho de 1932. Deixou dois livros: “Dans-L’air” e “O que Vi e o que Nós Veremos”.


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