O grande segredo eleitoral da direita foi descoberto – pelo menos em São Paulo. Não é só na propaganda que a direita consegue iludir o eleitor com imagens bonitas e falsas com pessoas, compradas, declarando o seu voto em tal candidato. Esses “Iluminados” conseguem fazer do dia da votação o dia mais importante da campanha. Com, sempre mais dinheiro, a direita enche as ruas das cidades com cédulas, o famoso “Santinho”. Varam a madrugada da votação “chapiscando” as ruas e calçadas de azul e amarelo e contratam um batalhão de pessoas para que, a cem metros do local da votação, convenção o eleitor a votar naqueles políticos santificados em um papel com os números e fotos dos candidatos pedindo o seu voto com uma frase de efeito tão falsa quanto o sorriso da direita. É simplesmente assim, e por vários outros motivos menores, que a direita quase sempre contraria os institutos de pesquisas e no dia da votação surpreende a todos. O Governo tem que proibir por lei “espacial” o uso de santinho nas eleições, pois desigualdade financeira entre a direita e a esquerda é planetária, e sempre quem tiver mais dinheiro é quem vai santificar mais as ruas e contratar coroinhas para convencer os fiéis a votar naqueles ímpios.
Esse é o pacto de santo da direita, e isso pode ficar ainda pior e mais desigual quando o pacto é feito com o DEMo. Que o governo proíba o uso dessa prática, pois assim acabara com a boca de urna, ou a esquerda que se organize e comece a “santificar” os possíveis eleitores da direita e faça um pacto só com o santo. Uma grande parte do eleitorado brasileiro é como se fosse um papel em branco que só precisa ser preenchido. E a direita sabe muito bem disso, pois foram eles que manipularam essa sociedade e assim eles pintam o sete com o eleitor. Quando o “eleitor passivo” (analfabeto político) pega o santinha ele vai seguindo aquela seqüência numérica que já vem “mastigada” e vota como se fosse jogar na loteria sem nenhum numero lógico na consciência. Por isso é preciso acabar com esses falsos santos que alem de manipular o analfabeto político, sujam a maior festa da democracia brasileira, e assim teremos uma democracia eleitoral mais justa. Se o Governo disponibilizar a colinha em branco e deixar a cargo do eleitor o preenchimento dos santinhos, iremos ver um grande “bigbang” na política brasileira, pois o eleitor vai decidir em quem votar dentro da sua própria consciência e não nas ruas e calçadas das cidades.
NITO COSTA
