quinta-feira, 26 de maio de 2011

Brasileiros que Iluminam

                                                   Manifesto da Ciência Tropical:

A fácil visão de um futuro mais justo e igualitário para todos os brasileiros também esta nos olhos de um Grande medico e cientista Brasileiro chamado Miguel Nicolelis

Por Miguel Nicolelis:

É hora de a ciência brasileira assumir definitivamente um compromisso mais central perante toda a sociedade e oferecer o seu poder criativo e capacidade de inovação para erradicar a miséria, revolucionar a educação e construir uma sociedade justa e verdadeiramente inclusiva.

No intuito de contribuir para o início desse processo de libertação da energia potencial de criação e inovação acumulada há séculos no capital humano do genoma brasileiro, estamos propondo 15 metas centrais para a capacitação do Programa Brasileiro de Ciência Tropical. Essas 15 metas visam a desencadear a massificação e a democratização dos meios e mecanismos de geração, disseminação, consumo e comercialização de conhecimento de ponta por todo o Brasil.

Metas:

1) Massificação da educação científica infanto-juvenil por todo o território nacional.
O objetivo é proporcionar que, nos próximos 4 anos, 1 milhão de crianças tenham acesso a um programa de educação científica pública, protagonista e cidadã de alto nível. Esse programa utilizará o método científico como ferramenta pedagógica essencial, combinando a filosofia de vida de dois grandes brasileiros: Paulo Freire e Alberto Santos Dumont.


2) Criação de centros nacionais de formação de professores de Ciência.
A implementação do Programa Educação para Toda Vida geraria uma demanda inédita para professores especializados no ensino de ciência e tecnologia. Para supri-la, o governo federal poderia estabelecer o Programa Nacional de Educação Científica Alberto Santos Dumont, que seria o responsável pela gestão dos centros nacionais de formação de professores de ciências, espalhados por todo território nacional. As universidades federais, os Institutos Federais de Tecnologia (antigos CEFETs) e uma futura cadeia de Institutos Brasileiros de Tecnologia poderiam estabelecer programas de formação de professores de ciências e tecnologia em todo o país.


3) Criação da carreira de pesquisador científico em tempo integral nas universidades federais.

Seria em paralelo à tradicional carreira de docente. Ela nos permitiria recrutar uma nova geração de cientistas que se dedicaria exclusivamente à pesquisa científica, com carga horária de aulas correspondente a 10% do seu esforço total. Sem essa mudança não há como esperar que pesquisadores das universidades federais possam dar o salto científico qualitativo necessário para o desenvolvimento da ciência de ponta do país.


4) Criação de 16 Institutos Brasileiros de Tecnologia espalhados pelo país.

Eles serviriam para suprir a demanda de engenheiros, tecnólogos e cientistas de alto nível e promover a inclusão social por meio do desenvolvimento da indústria brasileira do conhecimento. Atualmente o Brasil apresenta um déficit imenso desses profissionais.


5) Criação de 16 Cidades da Ciência.
Localizadas nas regiões com baixo índice de desenvolvimento humano, como o Vale do Ribeira, Jequitinhonha, interior do Nordeste, Amazônia, as Cidades da Ciência ficariam no entorno dos novos IBTs. As Cidades da Ciência seriam, na prática, o componente final da nova cadeia de produção do conhecimento de ponta no Brasil. Acopladas aos novos IBTs e à rede de universidades federais, criariam o ambiente necessário para a transformação do conhecimento de ponta, gerados por cientistas brasileiros, em tecnologias e produtos de alto valor agregado que dariam sustentação à indústria brasileira do conhecimento.


6) Criação de um arco contínuo de Unidades de Conservação e Pesquisa da Biosfera da Amazônia.

Esse verdadeiro cinturão de defesa, formado por um arco contínuo de Unidades de Conservação e Pesquisa da Biosfera da Amazônia, seriam dispostas em paralelo ao chamado “Arco de Fogo”, formado em decorrência do agronegócio predatório e da indústria madeireira ilegal, responsáveis pelo desmatamento da região. Essa iniciativa visa fincar uma linha de defesa permanente contra o avanço do desmatamento ilegal, modificando a estratégia das unidades de conservação a fim de colocá-las a serviço de um Programa Nacional de Mapeamento dos Biomas Brasileiros.


7) Criação de oito “Cidades Marítimas” ao longo da costa brasileira.

A descoberta do pré-sal demonstra claramente que uma das maiores fontes potenciais de riqueza futura da sociedade brasileira reside no vasto e diverso bioma marítimo da nossa costa. Apesar disso, os esforços nacionais para estudo científico desse vasto ambiente são muito incipientes. Aqui também o Brasil pode inovar de forma revolucionária. Em parceria com a Petrobras, o governo federal poderia estabelecer, no limite das 350 milhas marinhas, oito plataformas voltadas para a pesquisa oceanográfica e climática, visando o mapeamento das riquezas no mar tropical brasileiro.
8) Retomada e Expansão do Programa Espacial Brasileiro.

Embora subestimado pela sociedade e a mídia brasileiras, o fortalecimento do programa espacial brasileiro oferece outro exemplo emblemático de como o futuro do desenvolvimento científico no Brasil é questão de soberania nacional.
Dos países pertencentes ao BRIC, o Brasil é o que possui o mais tímido e subdesenvolvido programa espacial. Apesar da sua situação geográfica altamente favorável, a Base de Alcântara não tem correspondido às altas expectativas geradas com a sua construção.

9) Criação de um Programa Nacional de Iniciação Científica.

Com a criação do programa Educação para Toda Vida, seria necessário implementar novas ferramentas para que os adolescentes egressos desses programas pudessem dar vazão a seus anseios de criação, invenção e inovação através da continuidade do processo de educação científica, mesmo antes do ingresso na universidade e depois dele.
Na realidade, é extremamente factível que grande número desses jovens possa começar a contribuir efetivamente para o processo de geração de conhecimento de ponta antes do ingresso na universidade.


10) Investimento de 4-5% do PIB em ações de ciência e tecnologia na próxima década.

Tendo proposto novas ações, é fundamental que essas sejam devidamente financiadas. Para tanto e, ainda, para assegurar a ascensão da ciência brasileira aos patamares de excelência dos países líderes mundiais, o governo brasileiro teria de tomar a decisão estratégica de destinar, nas próximas décadas, algo em torno de 4-5% do PIB nacional para a ciência e tecnologia.


11) Reorganização das agências federais de fomento à pesquisa.
Reformulação de normas de procedimento e processo para agilizar a distribuição eficiente de recursos ao pesquisador e empreendedor científico, bem como criar um novo modelo de gestão e prestação de contas. A ciência e o cientista brasileiro não podem mais ser regidos pelas mesmas normas de 30-40 anos atrás, utilizadas na prestação de contas de recursos públicos para construção de rodovias e hidrelétricas.


12) Criação de “joint ventures” para produção de insumos e materiais de consumo para prática científica dentro do Brasil.
É fundamental investir numa redução verdadeira dos trâmites burocráticos “medievais” que ainda existem para aquisição de materiais de consumo e equipamentos de pesquisa importados. Para tanto, é importante definir políticas de incentivo ao estabelecimento de empresas nacionais dispostas a suprir o mercado nacional com insumos e equipamentos científicos.

13) Criação do Banco do Cérebro.
Instituição financeira destinada a implementar vários mecanismos financeiros para fomento do empreendedorismo científico nacional. Essas ferramentas financeiras incluiriam desde programa de microcrédito científico até formas de financiamento de novas empresas nacionais voltadas para produtos de alto valor agregado, fundamentais ao desenvolvimento da ciência brasileira e da economia do conhecimento.

14) Ampliação e incentivo a Bolsas de Doutorado e Pós-Doutorado dentro e fora do Brasil.

Novamente, a proposta da Ciência Tropical é, antes de tudo, uma nova proposta para o desenvolvimento de excelência na prática da pesquisa e educação científica. Dessa forma, ela tem de incentivar todas as formas que permitam aos melhores e mais promissores cientistas brasileiros complementarem sua formação fora do território nacional. Como bem disse a presidente-eleita Dilma Rousseff durante a campanha: “O Brasil precisa de seus cientistas porque eles iluminam o nosso país”.

15) Recrutamento de pesquisadores e professores estrangeiros dispostos a se radicar no Brasil.

Com a crise financeira, verdadeiros exércitos de cientistas americanos e europeus estarão procurando novas posições nos próximos anos. Cabe ao Brasil tirar vantagem dessa situação e passar a ser um importador de cérebros e não um exportador de talentos. Historicamente, a academia brasileira tem inúmeros exemplos excepcionais de pesquisadores estrangeiros de alto nível que alavancaram grandes avanços científicos no Brasil. O Programa Brasileiro de Ciência Tropical só teria a ganhar com uma política mais abrangente, audaciosa e sistêmica de importação de talentos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma Verdade Conveniente

O vídeo abaixo mostra uma verdade sobre o nosso sistema mostrando uma realidade Norte-Americana onde qualquer semelhança com a nossa não é mera coincidência. Estamos vivendo uma saturação de um sistema inventado pelo homem, esta saturação vai nos levar para um novo fim, mas agora quem tem que dar um novo começo é cada um de nós. Se for para deixar nas mãos dEles teremos mais uma era com começo meio e fim onde o que importa é o bem dEles. Só o meio pode mudar a forma do fim e depende de cada um de nós mudarmos o fim para que haja um novo começo bom para todos.
NITO COSTA
             

segunda-feira, 16 de maio de 2011

EXCLUSIVO: Documentário 'proibido'

O vídeo abaixo mostra um documentário histórico dos 8 anos do governo Lula, com imagens tiradas do próprio arquivo da TV Globo. Há quem diga que esse especial sobre os 8 anos da era LULA iria ao ar na Globo, no início de 2011. Nunca foi até hoje.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Guerra dos 8 Dias

A "Grande Guerra" do PCC x Estado completa 5 anos
com 4 desaparecidos.

A “Grande Guerra” entre a facção criminosa PCC e as forças públicas do estado de São Paulo matou 493 pessoas em apenas oito dias no estado em maio de 2006, cinco anos depois quatro civis continuam desaparecidos. Um deles é de Paulo Alexandre Gomes, que sumiu das ruas de Itaquera (Zona Leste de São Paulo) no dia 16 de maio daquele ano. Sua família dá depoimento no vídeo abaixo. O já doente Estado de São Paulo pode enfrentar nova onda de ataques do PCC contra a polícia. É o que diz o estudo “São Paulo sob Achaque”, divulgado no último dia 9 pela ONG Justiça Global, em parceria com a Universidade de Harvard.

Segundo os pesquisadores, o quadro atual da segurança pública no Estado é semelhante ao de 2006: prisões superlotadas e controladas pelo PCC, polícias vulneráveis a ataques e um número expressivo de casos de corrupção e execução envolvendo policiais. E se não bastasse temos o mesmo Governador da época dos ataques, Geraldo Alckmin do PSDB

“Os estudos mostram que uma nova Grande Guerra é possível na capital e na grande São Paulo”, diz Fernando Delgado, advogado da Clínica de Direitos Humanos de Harvard. Para justificar as previsões, Delgado aponta que o primeiro trimestre desse ano, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, teve mais mortes de policiais militares em serviço do que o registrado nos três meses que antecederam a Guerra dos 8 Dias em 2006, as prisões que enfrentaram rebeliões há cinco anos registravam superlotação de 147% acima de sua capacidade. Hoje, a ONG afirma que as mesmas unidades enfrentam uma superlotação de 195%.

Em relação à corrupção, que segundo o estudo teria sido o motivo dos ataques de 2006, Fernando diz que pouco é feito para punir os envolvidos nesse tipo de crime e que as condenações não atingem a cúpula da Segurança Pública Paulista.
NITO COSTA.

domingo, 8 de maio de 2011

LEGALIZE jah ! ?

Ao som de marchinhas de Carnaval com letras adaptadas à legalização da maconha, cerca de 5.000 pessoas participaram na tarde deste sábado (7), da oitava Marcha da Maconha, de acordo com cálculos da Polícia Militar. Artistas e o secretario do meio ambiente, Carlos Minc participaram do protesto. O evento, que tem como objetivo reivindicar a descriminalização do uso da maconha, teve concentração no Jardim de Alah, no final da praia de Ipanema, zona sul do Rio, e terminou no Arpoador.
De acordo com o organizador da marcha e sociólogo Renato Silva, o evento, que acontece em 300 cidades de 40 países diferentes, tem como objetivo fazer um debate sobre a política de drogas, sobre a proibição da maconha, reivindicando a legalização, tanto da produção, como do comércio e distribuição da erva. Do ponto de vista de Silva, a descriminalização pode resolver diversos problemas sociais, principalmente ao que se refere ao trafico de drogas. - A legalização iria tirar a maconha do círculo do crime, já que o mercado fica na ilegalidade e favorece as quadrilhas e consequentemente a violência.


Para o vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, que também participou da marcha, o artista deve exercer o papel social.

- O meu papel como artista é participar. Não estou aqui para fazer apologia à maconha, apenas promover o debate. É uma sociedade alcoólatra e tabagista que condena a legalização da maconha. É hipócrita.


Já para o secretário estadual do Meio Ambientes, Carlos Minc, que usava um colete de cânhamo, uma fibra têxtil de Cannabis sativa, nome científico da maconha, o Brasil passa por um momento brilhante e manifestações como essa são de extrema importância para derrubar qualquer tipo de preconceito no país.

- Estamos vivendo um momento maravilhoso. O STF [Supremo Tribunal Federal] aprovou os direitos da união homossexual. Temos uma presidente mulher. Está na hora de descriminalizar a maconha.

Para ilustrar o protesto os manifestantes da marcha resolveram fazer um baseadão e circularam pelo cenário deixando a mensagem para o Governo e principalmente para a sociedade e mostrando que o BRASIL está entrando num novo tempo e que a descriminalização da maconha é um tema que vai fazer parte desse novo tempo.
NITO COSTA

quinta-feira, 5 de maio de 2011

ELA está VOLTANDO!!!

MOVIMENTO FORA KASSAB, VOLTA MARTA!!!

A ex-PREFEITA e atual SENADORA pelo estado de São Paulo MARTA SUPLICY (PT-SP) declarou sonhar com revanche eleitoral contra o extinto-politico José Serra (PSDB). Marta quer revanche contra Serra na eleição de 2012. Ela já começou o trabalho para obter apoio à sua pré-candidatura dentro e fora do PT e declarou: - Se o Serra for candidato, eu me animo ainda mais a disputar a Prefeitura.
Ela foi prefeita entre 2001 e 2004 e São Paulo perdeu a eleição para Serra. Sobre a revanche Ela disse:- Dizem que uma revanche viria em boa hora, mas eu não gostaria de fazer isso. Agora, não posso negar que seria uma oportunidade de o eleitor fazer uma avaliação dos dois governos.
A turma do Serra ganhou a eleição para Prefeito de 2004, quando Marta tentava continuar as grandes mudanças que começou a fazer na cidade de São Paulo em 2001. Um ano e dois meses após assumir o cargo Serra abandonou a cidade e largou nas mãos do atual prefeito Gilberto Kassab para concorrer à eleição para Governador. Como Governador do estado de São Paulo ele representou o seu partido PSDB e continuou a fazer a política de massacre ao povo. Pouco mais de 3 anos depois ele abandou também o estado e tenta concorrer a Presidencia da Republica, mas leva um massacre nas urnas e perde a eleição de 2010 para presidente para DILMA ROUSSEF. Agora José Serra quer voltar a refazer toda à historia para, de novo, tentar ser Presidente do BRASIL... CUIDADO!!!